quarta-feira, 8 de junho de 2011

PROPAGANDA É A ALMA DO NEGÓCIO

A propaganda é uma atividade humana tão antiga quanto os registros de que algo acontece ou aconteceu. Os escritos de romanos como Lívio são considerados obras-primas da propaganda estatal pró-Roma. O termo em si, origina da Sagrada Congregação Católica Romana para a Propagação da Fé (sacra congregatio christiano nomini propaganda ou, simplificando, propaganda fide), o departamento da administração pontifícia encarregado da expansão do Catolicismo e da direção dos negócios eclesiásticos em países não-católicos (territórios missionários). A raiz latina propagand_ remete ao sentido de "aquilo que precisa ser espalhado".
As técnicas de propaganda foram cientificamente organizadas e aplicadas primeiramente pelo jornalista Walter Lippman e pelo psicólogo Edward Bernays (sobrinho de Sigmund Freud, no início do século XX). Durante a Primeira Guerra Mundial, Lippman e Bernays foram contratados pelo presidente dos Estados Unidos Woodrow Wilson para influenciar a opinião pública para entrar na guerra ao lado da Inglaterra.
A campanha de propaganda de guerra de Lippman e Bernays produziram em seis meses uma histeria antialemã tão intensa que marcou definitivamente os negócios norte-americanos (e Adolf Hitler entre outros) com o potencial da propaganda de larga escala em controlar a opinião pública. Bernays cunhou os termos "mente coletiva" e "consenso fabricado", conceitos importantes na prática da propaganda.
A atual indústria das Relações Públicas é uma derivação direta do trabalho de Lippman e Bernays e continua a ser usada largamente pelo governo dos Estados Unidos. Durante a primeira metade do século XX, os próprios Bernays e Lippman tiveram uma bem-sucedida empresa de relações públicas.
A Segunda Guerra Mundial viu o uso contínuo da propaganda como arma de guerra, tanto pelo ministro da Propaganda de Hitler Joseph Goebbels como pelo Comitê de Guerra Político-Executivo inglês.


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